Descobrindo muitas coisas novas nessa viagem, uma dessas foi o autor Hermann Hesse e seu livro- O lobo da estepe. Não concluir a leitura mas estou encantada até o momento com tudo que estou lendo. Uma boa leitura para quem gosta de filosofia, me arrisco a dizer que de religião e psicologia, pois ele trás esse temas ao meu ver com uma abordagem incrível, filho de pais protestantes e missionários, que se rebela em sua adolescência e chegou a fazer seminário para pastor mas não concluiu, já tem minha atenção, por questionar os dogmas de sua época, é um livro pós Primeira Guerra Mundial.
Uns trechos que chamaram minha atenção até agora:
"Ah, é difícil achar esse trilho de Deus em meio à vida que levamos, na embrutecida monotonia de uma era de cegueira espiritual, com sua arquitetura, seus negócios, sua política e seus homens"
"como não há regra sem exceção e como um simples pecador em certas circunstâncias pode ser mais querido a Deus do que noventa e nove justos"
"Mas entre eles surgiu também a ideia de que o homem talvez não seja apenas um animal dotado de razão, mas o filho de Deus destinado à imortalidade"
"E esses homens, para os quais a vida não oferece repouso, experimentam às vezes, em seus raros momentos de felicidade, tanta força e tão indizível beleza, a espuma do instante de ventura emerge às vezes tão alta e deslumbradora sobre o mar da dor, que sua luz, espargindo radiância, vai atingir a outros com o seu encantamento"
"E mesmo a mais infeliz das existências tem os seus momentos luminosos e suas pequenas flores de ventura a brotar entre a areia e as pedras. Assim acontecia também com o Lobo da Estepe. Não se pode negar"
(Estou lendo em PDF, não conseguir anexar aqui mas é fácil de encontrar)
Nenhum comentário:
Postar um comentário